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09 maio 2011

|| … pontapé na frustração…




… muito se falou, nestas últimas horas, sobre o “Último a sair”, a mais recente proposta de humor da RTP1.

Sobre os méritos ou deméritos do formato, guardarei opinião para o momento seguinte a uma visualização completa de um episódio [o que não aconteceu neste primeiro]…

Mas um efeito colateral do programa merece uma primeira abordagem. Refiro-me à dúvida criada, em parte significativa dos telespectadores, sobre o perfil da proposta televisiva: muitos foram os que pensaram estar a assistir a um verdadeiro reality show e não a uma série humorística, cujo tema é a caricatura de outros reality shows.

Nada de sobrenatural nessa dúvida, houve sim alguns comentários precipitados, colocando em causa o conceito de “serviço público” do canal estatal… coisa que faço há muito tempo, com ou sem últimos a sair ou a entrar!

Mas o que achei verdadeiramente assombroso, provinciano e ressabiado foi a resposta dada por alguns dos criadores/participantes no programa, nas redes sociais, gozando de forma desmedida com todos os que, de alguma forma foram, apanhados pela ilusão do que realmente se estava a passar…

Para além de definir o perfil de quem a usou, essa postura de mero gozo perante a dúvida, rotulando-a como ignorância, em nada certifica méritos profissionais e muito menos notoriedade de que pensam usufruir. Senão vejamos:

O perfil do formato estava, publicamente anunciado em diversas plataformas, significando que, obviamente, a aposta da produção não seria o de criar o efeito surpresa que, na realidade, se verificou. Ou seja, ninguém esteve minimamente interessado em perceber/conhecer uma grande aposta da RTP.

Daqui se pode aferir, que a simples proposta de um formato de humor, com os autores e intervenientes em causa, não é motivadora, nem mobilizadora suficiente para o público televisivo!!

Mas, muito mais grave se torna, se concluirmos que um simples pontapé, de alguém que só entrou no programa para dar um pontapé, é MUITO mais eficaz na promoção, que todos os hipotéticos méritos e auto assumidas competências [algumas reconhecidas, claro] de todos os que criaram/desenvolveram e/ou participam nesta série. Lamento, mas se não tivesse havido o pontapé, “ninguém” falaria deste 1º episódio… mérito em exclusivo para o Marco [ele sim é o único que se pode rir e até dos seus parceiros de programa]…

Em vez do escárnio, ficaria bem melhor, uma introspecção e uma real aferição do que afinal cada um por si e em conjunto pode ou não valer [certamente muito menos do que os próprios pensarão]!!

É triste perceber, que o País apenas reage a algo semelhante a um pontapé, sem dúvida que é… Mas deve ser frustrante, para quem está ligado ao projecto, perceber que sem ele “ninguém” notava meses do nosso trabalho!!

Nota: [apenas de importância pessoal] Este post não tem como objectivo qualquer tipo de auto-defesa porque, embora desconhecendo o formato, imediatamente afirmei [tb c/ vários posts] que o pontapé era simulado e que, obviamente, a emissão não era em directo.