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28 fevereiro 2011

|| ... TV killed the web stars [for now]...

Perguntar-me-ão o que é que "The King's speech" (O Discurso do rei) - não este - e as manifestações de mobilização online previstas para 12 de Março (Geração à rasca e/ou objectivo um milhão de pessoas) têm em comum?? Em principio, nada mesmo!! Mas, numa análise colateral e, obviamente, de prisma pessoal, talvez...talvez não seja tanto assim!!

Comecemos pelos Oscars...
Quem seguiu com alguma atenção, na madrugada passada, a entrega das estatuetas de ouro de Hollywood e conjugou a emissão televisiva com a interacção das redes sociais, percebeu que havia em disputa muito mais que o mero mérito cinematográfico.
Dos 10 títulos nomeados para o Melhor Filme (apenas não vi "Winter's Bone"), 2 destacavam-se nas preferências gerais: O Discurso do Rei e a Rede Social ("The Social Network") - eu não escolhia nenhum dos 2, prefiro o Cisne Negro ("Black Swan"), mas para este caso a minha opinião pouco importa. 
Quem usa com alguma frequência as Redes Sociais percebeu, claramente, que existia uma apetência inequívoca por parte da maioria dos seus utilizadores para o "The Social Network", mais do que pela qualidade do filme (que a tem), pela identificação pessoal com a plataforma social de comunicação com maior êxito: O Facebook (tema da referida película).
A vitória do "The King's speech", filme mais conservador, quer no tema, quer na abordagem cinematográfica, provocou uma reacção enorme por esse mundo virtual, por exemplo as criticas lideravam claramente os trending topics do twitter, podendo-se ler coisas como: - " Os velhos da Academia não tem qualquer contacto com a realidade ao não elegerem  "The Social Network"...".
Isto prova a enorme capacidade dos internautas de liderarem e imporem os temas a discutir, mesmo no "mundo real", mas nos momentos de decisão, em muitos sectores da sociedade, ainda impera outra lógica e, claramente, outros interesses.

A "derrota" da web nos Oscars, poderá ser extensível (gostaria que não) aos objectivos dos organizadores das mega-manifestações convocadas para 12 de Março próximo.
Várias razões consubstanciam esta minha previsão (arriscada):

1º - alguns erros objectivos na definição de metas - nunca se pede um milhão de pessoas na rua - qualquer número inferior a 500 ou 600 mil provoca uma derrota ao desafio, quando na realidade, no meu entender, se forem ultrapassados os 100 ou 150 mil já será uma vitória imensa...
2º - a dificuldade de transmitir mensagens convincentes para um alvo tão heterogéneo - para comunicar com adolescentes ou seniores (apenas como exemplo), nem as técnicas nem os argumentos são, certamente, idênticos - o que provoca alguma plasticidade no conteúdo apresentado...
3º - a comodidade viciante das redes sociais; uma coisa é alguém no seu sofá clicar no "Gosto", outra coisa, bem diferente, é esse alguém vir para a rua gritar o texto com o qual se sente identificado; uma coisa é dizer no chat. - "Eu vou lá estar", outra coisa é: ir...

4º, 5º, 6º ... - existem muitas outras razões para as minhas dúvidas, mas que me demitirei de explanar, para não ser exaustivamente aborrecido..
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Última - e a que entronca no titulo deste "post" foi o facto de ter visto na televisão os mentores desta epopeia online. Total desilusão!!
Toda a magia, pela diferença, que a causa e as páginas promotoras nos induziam, caiem abruptamente perante alguma falta de clarividência, perante um discurso mal preparado e periclitante, mas, o mais grave de tudo, alguma (muita em 2 casos) vaidade e futilidade na postura de alguns dos protagonistas da causa... a mim "desconvenceram-me"
... fez-me lembrar a busca da fama de uns concorrentes estilo "Big Brother", apenas melhor formados (e informados)!!

24 fevereiro 2011

|| ... a insignificante importância do ser...


Rescue workers at the collapsed CTV building that housed the King’s Education School in the southern New Zealand city of Christchurch February 23, 2011. (Reuters/Kyodo)

10 fevereiro 2011

|| ... desculpe dona Augusta Duarte Martinho...

 ... não faço a mínima ideia de quem tenha sido, do que fez, de como viveu, porque razão a vida a abandonou, mas ao saber o que lhe aconteceu, e, acima de tudo, como aconteceu... sinto-me envergonhado!  
Devo-lhe um pedido de desculpas por fazer parte de uma sociedade que permite que estas coisas aconteçam, por permitir que um Estado [este Estado] nos represente...
Não crítico o maior ou menor empenho dos vizinhos na busca e/ou na denuncia da ausência de alguém, com quem, durante mais de 30 anos, conviveram (bem ou mal não interessa)...
Não aponto o dedo aos elementos da GNR que nada fizeram para a encontrar, nem desencadearam mecanismos que lhes permitissem, legalmente, entrar na casa...
Não condeno as Finanças por penhorarem e leiloarem o seu apartamento, em razão de uma divida de 1.475€ sem que (em parceria com outros organismos) tentassem perceber o porquê da não resposta às recorrentes solicitações de pagamento (sabendo da idade do contribuinte). Responderão: - "...que raio, para nós é apenas mais um número..."...
Nem me surpreende grandemente que a receita conseguida, pelo Estado, na venda do seu imóvel, seja entregue ao mesmo Estado que foi completamente indiferente ao seu problema {ironias da vida (ou da morte) dirão alguns}... 


Nada disto está em causa... porque pura e simplesmente TUDO isto está em causa...

Não esperem um melhor País; não ambicionem um Mundo mais harmonioso (seja para nós, ou para os que a seguir vierem); não pensem que os problemas da Economia, da Justiça, da Educação, da Solidariedade, se resolverão por magia; não aspirem a que, de repente, entendamos que cuidar e respeitar os nossos mais velhos é um sinal de civilidade intocável (não negociável); não acreditem que outros políticos subsequentes, possam ser completamente diferentes dos que os antecederam (seja qual for a sua origem ideológica, seja qual for o País de que estejamos a falar); não creiam que inventarão uma vacina para a corrupção e outra para o "chico-espertismo", para além de um antibiótico para as "ultrapassagens pela direita"... Infelizmente nada disto será possível numa sociedade com estes valores (ou completa ausência deles)!!!! 
Nós estamos, os nossos filhos irão, viver no habitat social que vamos  construindo, ou no que permitimos que outros construam... desculpe dona Augusta Duarte Martinho!!

09 fevereiro 2011

|| ... um grito [ainda que de revolta] pode ter melodia...



NOTA DE RODAPÉ: É o tema do momento, sobre o qual todos discutem!
Acho a letra [muito] pertinente, e sou daqueles que pensa que a música [também] pode transmitir mensagens de forma eficaz, embora não seja obrigatório [há espaço, obviamente, para o mero entretenimento].

Não sou especial fã dos Deolinda e também não gosto de bacalhau!!

Pelo que disse, pelo que não disse, por aquilo que [mais tarde] irei ter vontade de dizer...PARABÉNS aos Deolinda [talvez, tenha nascido mais um elemento agregador de algo que possa estar a despoletar (espoletar para alguns), e que muita pouca gente sabe o que é. Ou, então, não!!]