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11 janeiro 2011

|| ...mas afinal uma balança não tem dois pratos?


Em vésperas da chegada do FMI e da ajuda (leia-se controlo total) da União Europeia, conforme vaticinei aqui e aqui, partilho uma questão que, recorrentemente, utilizo quando o tema abordado é o deficit da balança comercial  - um dos principais "tumores" da economia nacional.
Inúmeros (e bem) são os incentivos criados (ainda que muitos digam insuficientes) para potenciar as exportações nacionais. Aliás, grande parte dos equilíbrios expectáveis (ou "cosméticamente" apresentados) no presente Orçamento de Estado, baseiam-se num absurdo crescimento do volume de exportações. Ora, todos nós sabemos, mesmo os que, como eu, não têm qualquer formação na área, que muito desse sucesso depende de factores que, claramente, nós não controlamos, como a evolução dos mercados e os interesses de momento daqueles que potencialmente podem comprar os nossos produtos (para além de uma falta de estratégia efectiva, de uma reduzida notoriedade da marca Portugal, escasso número de empresas com dimensão e capacidade de produção adequadas, etc, etc).
O que muito me surpreende é que ninguém, sejam políticos, economistas, grandes empresários, analistas ou mesmo "tudólogos" (nova classe dos que aparecem todos os dias na televisão a dar opinião sobre tudo, seja politica, futebol ou culinária), ninguém mesmo dá qualquer tipo de importância à redução do prato das importações. Então, não reduzíamos o deficit da balança comercial se importássemos menos? Não será importante, nos dias conturbados em que hoje vivemos, sermos um estado mais auto-suficiente? Não será importante recuperarmos alguns sectores de actividade, que já foram fundamentais, como a agricultura e pescas (o mar é uma fonte de riqueza imensa que nós desprezamos), em vez de cedermos direitos a terceiros e recebermos uns trocos para estarmos quietos? 
Temos clima, temos terra, temos mar, temos "know-how", temos técnicos competentes, temos mão de obra disponível (e capacidade formativa para a que falta), temos identidade cultural associada (muita gente sonha com o regresso à agricultura), precisamos de algum reforço de modernização nos equipamentos (sem dúvida), mas o que nos impede realmente de seguirmos esse caminho? Apenas uma redefinição da estratégia da política económica, que passa, em primeiro lugar, por dizer a Bruxelas que vamos seguir esse caminho e nada nos fará parar.
Obviamente, nesta questão de redução do peso do prato no lado das importações, a agricultura é somente uma parte e porventura nem será a mais significativa, mas utilizei-a apenas porque, hoje, foram divulgados dados que nos informam que importámos quatro vezes mais do que a fruta que produzimos (dados referentes aos últimos 10 anos), e isso...eu não consigo entender, por muito que tentem explicar!!!
Concluindo: o deficit da balança comercial (também) pode (e deve) ser amenizado através da redução no lado das importações...e isso depende, apenas, da nossa vontade!!


foto  Alguns direitos reservados  por  Daquella manera

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